História do arquivo

 

A criação

Os arquivos diplomáticos remontam a 1736, data da criação da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, antecessora do Ministério dos Negócios Estrangeiros. O arquivo foi dividido, em 1822, pelos dois corpos de soberania Negócios Estrangeiros e a Guerra, aquando da sua separação.

 

História custódial do acervo

Em 1755, o terramoto foi responsável pelo desaparecimento de grande parte do arquivo diplomático. Desde então, os tumultos sociais vividosem Portugal resultaram em mais perdas e dispersões da documentação diplomática.

Entre o séc. XIX e 1950 foram realizadas três transferências do arquivo para a Torre do Tombo. Aúltima, designada de “grande transferência”, entregou aos Arquivos Nacionais toda a documentação diplomática até 1850.

 

O acesso

Durante o séc. XIX e parte do séc. XX, o Serviço de Arquivo era privativo do MNE. Só em 1965 seria possibilitado o acesso reservado a investigadores externos e reconhecida a necessidade de garantir serviços deacolhimento ao público.

A  adesão de Portugal à União Europeia veio contribuir paraa liberalização do acesso ao arquivo. Em 1986, permitiu-se o regime de consultalivre, prática que contribuiu para fomentar o aproveitamento de um património de alto valor histórico e político.

Em 1987 foi foi adotada a designação de Arquivo Histórico Diplomático e publicado o primeiro regulamento do arquivo, estipulando a regrade acesso à consulta de documentação com mais de 30 anos. Foi ainda criada a Comissão de Seleção e Desclassificação, a quem compete avaliar e dar parecer sobre a confidencialidade e expurgo dos documentos àguarda do MNE.