NOTAS: | Índice Introdução I. O político e a relação com a Europa 1. Início de um pensamento político - primeiras e eternas referências 2. A Europa a leste - a alternativa credível na luta oposicionista 3. A Europa Ocidental como referência 3.1. A descoberta da «terceira via» - o socialismo democrático e a sedução pela Europa Ocidental 4. Na Companhia dda Europa - crescimento político e construção de uma estratégia se oposição 4.1. A ASP e o trampolim para os palcos europeus 4.2. A Europa como referência ideológica: um padrão económico e político. Início da construção de uma ideia para Portugal 4.3. Uma nova oposição, na e pela Europa - uma política externa não oficial de Portugal 4.3.1. Os contactos com a Internacional Socialista e o apoio das congéneres europeias – da ASP ao PS 4.3.2. Os contactos com o Movimento Federalista e o Movimento Europeu: embrião da ideia federalista 4.3.3. Os contactos com o Conselho da Europa e as Comunidades Europeias 4.3.4.Na Europa a 100% - a contraposição à política externa do Estado Novo Europa vs Africa ou nem tanto? 4.4. E a revolta contra a Europa? 5. A concretização da estratégia - a importância dos amigos da Europa 5.1. A revolução e o reconhecimento da notoriedade europeia de Soares 5.1.1. Continuidade na mudança – a oportunidade de passar da ideia à prática 5.1.2. Uma política de abertura – Europa na mira. Mercado Comum sim, mas não já! 5.1.3. A Nato e a defesa ocidental – sentido pragmático sobrepõe-se ao ideal 5.1.4. Em conclusão: notoriedade europeia de Soares credibiliza a Revolução na Europa, Europa credibiliza Soares em Portugal 5.2. «Orgulhosamente acompanhado» - O PREC e o combate de Mário Soares 5.2.1. A cartada de Helsínquia –a estratégia de Soares beneficia do sistema bipolar 5.2.2. A difícil tarefa de convencer Washington: amigos europeus intercedem pela causa Soares 5.2.3. A escalada para o 25 de novembro – a Europa na retaguarda 5.2.4. A retaguarda europeia foi determinante para o 25 de novembro? 6. «A Europa connosco» 6.1. Integração europeia: a visão política sobrepõe-se à desvantagem económica 6.2. A visão europeia de Soares e a rutura histórica de Portugal II. A ideia de Portugal e de unidade europeia: simbiose política 1. A Europa: o futuro de Portugal e o complemento da ideia de Pátria 1.1. Uma «ideia de Pátria» 1.1.1. Inspiração histórica para recuperar uma vocação universalista 1.2. Integração europeia: cumprir uma identidade euro-atlântica 1.2.1. A alternativa à política além-mar e o regresso às fronteiras naturais 1.2.2. Com a Europa, no Atlântico: o reforço de uma identidade natural 1.2.3. Portugal com uma identidade singular na Europa e no mundo 2. Portugal: o complemento à ideia da Europa do futuro 2.1. Político português - pensador europeu: humanismo e utopia 2.2. A Europa e o futuro e a necessidade federal 2.2.1. Uma Europa não eurocêntrica 2.2.2. Europa – balança geopolítica mundial 2.2.3. Uma «Europa dos Cidadãos» é uma Europa política 2.2.4. Uma Europa política é uma federação de Estados-nação 2.3. Federação: nem escolta, nem imposição - é necessidade! 2.3.1 Que modelo de federação? 2.4. Uma inspiração nos «pais fundadores»: a contraposição à atualidade 2.5. Uma Europa quase messiânica e uma elite de valores Conclusão Fontes e bibliografia "A investigação que deu origem a este livro divide-se em duas partes: a primeira analisa a ação política e pragmática de Mário Soares na Europa e junto da Comunidade Económica Europeia (CEE) para a democratização de Portugal; a segunda dá conta do seu pensamento em torno da ideia de uma Europa unida e do futuro de Portugal nesse contexto. O papel do político Mário Soares na europeização de Portugal é incontornável, tendo a sua ação pela adesão do País às Comunidades Europeias começado muito antes do período de pós-transição democrática em que teve a iniciativa do pedido de adesão enquanto primeiro-ministro do I Governo Constitucional. Com efeito, já durante a oposição ao Estado Novo, a sua campanha na Europa pela existência de uma corrente do socialismo democrático em Portugal e a notoriedade que granjeou junto de líderes e instituições da social-democracia e das Comunidades Europeias credibilizaram-no e às suas ideias para um futuro de Portugal condizente com a CEE e a Europa Ocidental, o que foi fundamental não só para o desfecho da transição democrática em Portugal, garantindo um forte apoio dos europeus às forças moderadas portuguesas, mas também para a fundamentação de um projeto estruturante para a europeização do futuro democrático. A segunda parte do nosso estudo dá conta do pensamento de Mário Soares sobre a Europa, essencialmente após o desempenho de cargos políticos executivos e no que diz respeito a uma política federal no quadro da integração europeia, relacionando-a com a historicidade e a identidade de Portugal." [editor] |